domingo, 21 de novembro de 2010

Peças Escolares #2

Continuando o Post Peças Escolares #1 (Não que você não conseguiu entender isso.)


Então, chega à vez do primeiro ano, alunos mais empolgados afinal é um 10 a mais pra quem precisa muito!  eles adoram arte!, Essa empolgação tira você do sono profundo que o fez perder a apresentação da sétima e oitava series, eu ouço a professora falando que é a vez do Ensino Médio agora, e uma esperança lá longe o faz crer que vai ver algo bom.
            No inicio da peça o impacto é bom, meio que ver o tom Cavalcante imitando o Brito Jr, você pensa ser perfeito, mas depois de 15 minutos você se dá conta que num ta tão bom assim, mas é muito melhor que ficar em casa vendo o canal 10 às 12...
            “Olhos de cigana Obliqua e Dissimulada.” Machado de Assis
Cara, Machado de Assis escrevia bem demais, trás uma espécie de nostalgia, esperança, tanto que o cara que tava do meu lado disse: “Vou usar essa cantada”, pensei: “Melhor usar um dicionário”. Mas com as garotas de hoje em dia, você não sabe se está xingando ou elogiando ao chamar uma garota de cachorra. Por isso me encanto ao ver uma verdadeira história de amor, em que Bentinho lutou contra a mãe e o destino que ela já tinha criado pra ele, fugiu do seminário, voltou pra reencontrar o amor que amou durante a vida inteira, se tornou um grande advogado, virou um grande homem, disse que não teria coragem de dar um pouco seu amor por Capitu (Que Capitu!) a outra mulher... e queria se matar !. Ahhh.. Vá! ¬¬’
[História Fictícia]Na hora da apresentação do segundo ano, senti uma dor intestinal, umas flotações, uma conturbação no trânsito, um efeito muito rápido do actívia e tive que lavar minhas mãos. (risos) e perdi a apresentação desse ano. No banheiro, tinha umas frases estranhas: “- Aqui termina a obra de um grande cozinheiro!”, “- Enquanto você defeca, tem um japonês lendo um livro”, “- Nessas horas você que se arrepende de tomar actívia” “- Reloginho é caralho , hein?” São e salvo, mas um pouco suado [/História Fictícia], vejo começar a apresentação do terceiro ano, uma estrela cadente queima no céu, é A hora da Estrela. (haha! Gostou do trocadilho? Nem eu!)
Seca, desengonçada, desastrada, com muita falta de informação, calma! não estou falando da sua vizinha, nem da Chiquinha... é Macabéa, maca o quê? Béa... Eis!, a prova de que ninguém pra fica só e que o cúmulo da coincidência é mesmo ser corno! (Doeu, hein? Esse cúmulo), e que todo mundo um dia vai brilhar, ela brilhou na morte. (Brilho – Fail!)
 (Comparando a foto de cima com a de baixo, eu me apaixonei, Macabéa, I love you! )
Virei um drogado passivo, no fim das peças começou a tocar forró... Tive que ir embora correndo, se não tudo o que aprendi sobre não nadar até longe no mar (Amigo de Bentinho que o diga), nem atravessar a rua depois de uma consulta com uma cigana, Que inventar uma dor de dente é supimpa pra sair do trabalho, que ser corno é uma sina e por fim que literatura é bom! Muito bom!
- Não é mãe do menino da sexta-serie?
            - Han?
            - Desculpa, lhe acordei?
            - Se eu amo meu filho? Amo! Não importa se ele é retardado... nem ligo se você joga futebol de easy ou GTA com código pra ganhar. É minha obrigação amá-lo.
            Nunca desista!

Autor: Genésio Rosado

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