quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Aconteceu comigo #8.1 Pior do que tá, pode ficar

Olá, caros leitores! Tudo bem com vocês? (fingindo interesse). Estou aqui para relatar mais um “Aconteceu comigo”. Antes de tudo, gostaria de agradecer a Deus por minha vida. Em segundo lugar agradeço ao João, um velho amigo do meu pai que apresentou a ele uma linda mulher que viria a ser minha mãe, eles se conhecerem melhor e... (.....) conseqüentemente estou aqui.

Pois bem, a seguinte estória (não é com H não) aconteceu comigo (mas é claro, jumento, qual o nome do tópico?!): Certo dia, sonhei que estava comendo churrasco na beira de um rio. Estava tudo maravilhoso. Então, me convidaram para um mergulho, e eu, na hora, fui correndo para tirar um voo do morcego (conhecido por alguns como tiuba ou pontinha). Nesse momento, acordei com a pancada e a dor. Eu mesmo me arremessei pra fora da cama. Fui parar debaixo da cama do meu irmão. E ainda tem mais: percebi que tinha comido quase a metade do meu travesseiro.


Ouvindo meu irmão a zuada da pancada e os suspiros de dor que vinham de mim, chamou imediatamente a mãe. Fui levado para o hospital. Depois de o doutor fazer todos os exames, concluiu que eu apenas ficasse de repouso o dia inteiro. Pensei comigo mesmo: “Que droga! Nem vou jogar vôlei hoje”.

Ao chegamos em casa, minha mãe disse que era pra eu me deitar e descansar. Também disse pra eu não me preocupar com nada.
Fiquei a manhã toda assistindo aqueles desenhos bestas, relembrando meus tempos de menino do buchão. Ao meio dia, minha mãe saiu para trabalhar, e disse a mim para trancar todas as portas e janelas, caso todos saíssem. Ficamos só meu irmão e eu em casa.

Lá pelas 13:00 hs, tava um monotonia total. Então, do nada, meu irmão liga o DVD e começa a ouvir pagode. Ante aquela situação, criei forças para levantar do sofá e me afastei. Fui procurar algo para me destrair.
Estando eu no quintal, longe do PAGODEIRO, resolvi meditar um pouco e escrever poesias. Mas alegria de pobre dura pouco (no meu caso é pobre e doente). Tive apenas uns 3 minutos de paz até a vizinha ligar seu som pra ouvir Baby - Justin Bieber, no volume máximo.




- “Música infiliz, acabou com o meu momento poético”.


Meu irmão também ficou incomodado e resolveu dar uma volta por aí. Sabendo que a TV ficara livre, fui imediatamente assistir (ver um bom filme.. ação, coisas assim, pois eu estava meio estressado).
Assim que liguei a TV, tava passando o maldito horário político. Tive que esperar impacientemente quase uma hora para poder realmente assistir. Passado o horário político, comemoro. Infelizmente, não tinha fezes nada que prestasse passando: Na Record, A fazenda; na Band, uma novelinha de gays lá..; outro canal lá tava passando a trajetória do início ao fim da banda CINE. Então pensei: “AAaa, mulecagem! Áaaa, ainda tem a globo! Uma hora dessas deve ta começando a sessão da tarde. Com certeza deve ser um filme bom. Vai salvar a minha tarde”.
Em seguida, mudo logo pra Globo. Para a minha sorte, mudei bem momento que tava começando a sessão da tarde (tava tocando aquela musiquinha enquanto aqueles nomes iam e vinham). Pensei: “Eitaa, que sorte, bem na hora! Vou pegar o filme do começo, e nem vou precisar ficar ansioso pra saber o nome do filme porque não perdi o começo. Enquanto não começa, vou rapidinho ao banheiro.”
Assim que acabei de fazer uma das minhas necessidades fisiológicas, volto ansioso para saber qual filme está passando. Antes mesmo de eu chegar na sala, já ouço por trás das paredes aquele cara da que anuncia o nome dos filmes:


A lagoa azul


Versão brasileira: Herbert Richards

                                         (Exatamente como me senti na hora)

“AAaaaaa, não é possível! Esse filme passa todo dia, que coisa!” Fiquei tão indignado que desliguei a tv. Como eu não havia dormido direito por causa do meu acidente, resolvi tirar um cochilo. Tranquei tudo, como minha mãe tinha me dito. Desta vez, nada sonhei.
Acordei por volta das 18:00 hs, e de uma maneira bem inusitada. Lembro-me de ter aberto os olhos e vê meu irmão em cima das telhas, me jogando pedrinhas e gritando: “Acordaaa, mongoo! Acordaaa! Tu trancou tudo e me dexou do lado de fora.” Diante desta cena, nem disse nada. Só abri a porta e pronto. Após isso, tirei mais uma sonequinha.
Às 19:00 hs, acordei me sentindo muito bem, mas com uma fome de lascar. Peguei 5 reais e sai rumo a moto pra sair. Só havia um problema: Cadê a moto? Eu estava morto de fome, e eu não poderia ir de pé sabendo disso. A único opção que me restou foi pegar a bicicleta de cor marrom cocô que aqui tinha. Como ela estava meio em desuso, pensei que ela não estaria 100%, mas mesmo assim resolvi ir nela.
Chegando nas proximidades de uma famosa lanchonete aqui, na qual estava lotada, percebo que há um grupo de meninas olhando insistentemente para mim, com sorrisos tímidos (Só não sei se estavam rindo de mim ou para mim). Ao perceber isso, fiquei meio besta, e continuei pedalando pensativo. De repente, num ato instintivo, sem pensar, resolvi ficar sobre uma roda (empinar a bicicleta) para ver se eu as impressionava. Assim que botei forças para suspender a roda da frente, o guidão torou soltou da bicicleta, e eu me lasquei no chão. Porém aquela dor física era mínima comparada com a vergonha que passei.



Depois disso.....

To be continued....  (para os menos entendidos, quer dizer que esta estória continuará no próximo episódio. Em breve , a continuação. Aguardem!)



Autor: Darclilson Almeida

7 comentários:

  1. kkkkkkkk, Gostei foi bastante natural e ao mesmo tempo engraçado. Adoro suas HIstórias!!!

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  2. KKKKKKKKKK
    a continuação deve ficar massa também! =D

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  3. Quero ver logo essa saga todinha awe ..
    quantos capitolos ?
    kkkkkkkkkkkkkk
    muito massa bixo

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  4. Garanto que a continuação é bem legal! :d

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  5. ah a lanchonete era a Big Pão é?
    ausuahushas#
    Quero ver a continuação, làlàlà.

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  6. Prefiro manter o sigilo do local, até mesmo para evitar propaganda. Mas foi um local bem conhecido. Rsrsrs

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